Recuperação das Margens dos Rios do RS
- ongcidadaosdapaz
- 18 de out.
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Há tempo que a ONG cidadãos da Paz vem acompanhando a situação dos rios e encostas afetados pelas enxurradas e enchentes; uma notícia daqui outra dali, muitas informações eram superficiais, pouco objetivas. Então nosso grupo de voluntários iniciou um movimento, buscando conhecimento com pessoas, habitantes das margens e pescadores, para conseguirmos de forma voluntária um trabalho que fosse ao encontro das necessidades, sanar os danos causados pelas forças da Natureza.
Então criamos o Projeto Recuperação das Margens dos Rios do RS. Trazendo possibilidades de ações para recuperação de encostas e rios afetados principalmente pela enchente de Maio de 2024. Nesta proposta cada município, com auxílio dos governos estadual e federal se responsabilizaria pela recuperação ribeirinha situada dentro de seus domínios.

Os destroços da vegetação favorecem o surgimento de problemas sérios já na próxima enxurrada: atingindo árvores sadias; formando barreiras contra edificações, viadutos e pontes; criando diques naturais que causam o aumento dos níveis da água e impem o escoamento.
Em muitos municípios do Rio Grande do Sul, existem pessoas com dificuldade de locomoção: trabalhadores, estudantes, enfermos entre outros, enfrentando caminhos improvisados, pontes e pontilhões avariados.
Rodovias de grande movimentação ligados parcialmente por desvios e estradas temporárias. Margens de rios danificadas, muitas desmoronando, árvores mortas ou danificadas, problemas para hoje mas prontos para se duplicarem na próxima tragédia.
A solução ou tentativa de solucionar, seria dividir as tarefas com os municípios, solicitar apoio militar de alguns quartéis e associações comunitárias, mobilizar voluntários, direcionar todas as verbas necessárias.

Nossa ONG está oferecendo mudas nativas já desenvolvidas e encontradas no mesmo bioma para recuperação das margens afetadas.
As plantas utilizadas para recuperar e fortalecer as margens dos rios são , resistentes à agua e umidade, de ordem natural e não pelo método de enxertia. Essas necessitam de uma manutenção periódica para que os brotos da base ( cavalo ) não se sobressaiam à enxertada. Um outro fator é que as plantas enxertadas perdem consideravelmente, para não dizer totalmente, sua capacidade de proliferação, impossibilitando que se reproduzam de forma natural. Um enxerto em área nativa poderia pouco favorece o ecossistema e sua sobrevivência seria uma incerteza.



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